APRESENTAÇÃO


Crônicas e poesias, inspirações de meu olhar sob o cotidiano, de autoria dos meus delírios confessos.

Meu olhar no reflexo da vida...

Boa leitura...

"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."

"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Delírios do Cotidiano: NAVEGANTES ...

Delírios do Cotidiano: NAVEGANTES ...: Hoje, são mais intensos Os meus delírios... São lindos os meus pensamentos, Assim como os lírios. É das grades da solidão...

Delírios do Cotidiano: NAVEGANTES ...

Delírios do Cotidiano: NAVEGANTES ...: Hoje, são mais intensos Os meus delírios... São lindos os meus pensamentos, Assim como os lírios. É das grades da solidão...

NAVEGANTES ...




Hoje, são mais intensos
Os meus delírios...
São lindos os meus pensamentos,
Assim como os lírios.

É das grades da solidão
Que tiro tal beleza tão bela
É de dentro de mim que brota tal inspiração
Tendo a loucura com a “central esfera”.

Louco somos nós!
Navegantes destes mares da mente
Loucos somos nós...
Loucos e irreverentes...
Neste mar, busco me humanizar
Plantar estrelas e semear luas...
Poetizar...
De forma franca e nua.

Já não há cárcere,
Sou livre!

Livre dentro de mim
Sou vento entre grilhões
Palavras que me fascinam assim...
Abraça e acaricia os corações...

Cada consoante, ou vogal
São tão importantes...
Que em suas convergências, não há nada igual.

O que é indescritível
Mil palavras, incapazes de decifrar
É como a borboleta, tão linda e sensível
E vai além das estrelas e do luar.

E de repente,
Sem passos e batalhas
Vestido da fé e poesia de minha mente
Sem fios e navalhas,
Sou livre!... Livre novamente.

Livre para ir a praia passear
E vou...
Vejo as ondas trazerem estrelinhas do mar
Tudo continua. Só eu que não sou...
Jamais serei o mesmo, no compor deste meu sonhar.

Sou navegante do horizonte
Viajante de lugar nenhum
Há hoje, mais ontem do que ante ontem
Lugar nenhum...

Lugar nenhum  no meio do nada
Minha princesa...
Prepare-se! É longa esta estrada...
Mas de irreverente e rara beleza.

Um trago no cigarro, pão, leite e café
Uma pausa... Precisamos descansar,
Fortalecer a nossa fé
De que este dia, um dia há de chegar...

Enquanto isso...
O Sonho continua...
E nós dormimos.

Somos crianças
Na esperança
desta existência chamada vida.

Somos navegantes
Destes mares da mente
Estrela D'alva! Tão radiante...
Mãe dos poetas! E tão irreverente.

Por Luciano Guimarães de Freitas

Delírios do Cotidiano: ESTRELA SEM D'ALVA

Delírios do Cotidiano: ESTRELA SEM D'ALVA: A tão pouco, O Sol lindo nascia... E mesmo o tão pouco Era imensa alegria. Mas ali na esquina!? Encruzilhadas... Um co...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Delírios do Cotidiano: ESTRELA D'ALVA

Delírios do Cotidiano: ESTRELA D'ALVA: ESTRELA D'ALVA. A tão pouco, O Sol lindo nascia... E mesmo o tão pouco Era imensa alegria. Mas ali na esquina!? Encru...

ESTRELA SEM D'ALVA



A tão pouco,
O Sol lindo nascia...
E mesmo o tão pouco
Era imensa alegria.

Mas ali na esquina!?
Encruzilhadas...
Um conto sem conto, uma sina
e várias estradas.

A lágrima que acaricia
o rosto,
Ao que era alegria
perdeu-se o gosto.

Sou desacerto...
Eu me consumo...
E me perco...
Eu me queimo neste fumo.

É melodia sem canção
O climax
é carne seca,
sem tesão.

Os sonhos se vão
Se perdem as palavras.
O sonho se tornou ilusão
e bateu as suas asas.

A tristeza
que abraça...
É cobertor, que não aquece o frio
A dor que me enlaça
Me desgraça, num infinito vazio.

Eu caminho até a esquina
De nenhum lugar...
Ali, já não sou mais menina,
Sou noite sem luar.

A Quem me toma o corpo
Não toma minha alma
De mim leva tão pouco
Sou estrela, sem d'alva.

Sangra meu ventre
Estou sobre o lençol
Vamos, entre!
Estar tarde é sem sol.

É segunda a segunda
Podre este dinheiro
Carinhos, amor? Não vagabunda...!
Agora, rasteja rasteiro.

Sou menina
Na esquina da vida
Sou flor, sem amor...
E infinita ferida.

É sem azul este céu
O conto, é sem príncipe e cavalo
Eu não sou rapunzel...
Me toma, eu me calo.

Me calo... Me calo... Me calo...

Por Luciano Guimarães de Freitas

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Delírios do Cotidiano: BRASA DE FÊNIX

Delírios do Cotidiano: BRASA DE FÊNIX: A estrada é como o branco do papel As minhas pegadas são palavras... Rimas e estrofes, o meu véu... Poesias minhas, são as mais sincer...

BRASA DE FÊNIX


A estrada é como o branco do papel
As minhas pegadas são palavras...
Rimas e estrofes, o meu véu...
Poesias minhas, são as mais sinceras lágrimas.

Meu grito é canção
Meu ideal é espada
Meu gemido é oração
Meu olhar é infinita serenata.

Somos notas de uma harmonia
Somos um louco compor
Coração de louca melodia...
Somos canhões, sou também uma flor.

Quero exalar aos quatro cantos
O perfume de minha poesia
Quero declamar meus desenganos
Minha chama de prazer e alegria.

Sou andarilho...
Sigo para lugar nenhum no meio do nada...
Não tenho rastros e nem trilhos...
Sou caminho, solidão a minha estrada.

Só tenho de companhia a lua...
Luz incandescente...
Meu verbo é palavra franca e nua
Meu coração é louco irreverente.

As pessoas, em teu júri profano
Julgam os que sonham, os nossos atos...
Mas, sem grito e gemido, eu me jogo no meu engano
Não sou ciência, não sou exato...Sem medo de meus desenganos...

Inconstante...
Sou revolta e guerra
Tenho a estrada, tenho-te estrela radiante
Alucinação é viver nesta facista terra.

É hipócrita este terreno...
De pregadores da moral...
É perigoso este suave veneno
De sua globalização global... desigualdade social!

Tua tese profana
Teu desigual porto, teu cais
Esta sociedade insana
Que divide o homem, em classes sociais.

Democracia?
Algo que não podemos abraçar...
É mais ilusório que minha poesia
Horizonte, que não se põe no mar.

Sim... somos loucos
Mas não é hipocrisia no abraço
Somos navegantes loucos
Verdade, é verbo talvez escasso.

Eu me jogo,sem medo de teu julgamento
Caminho pelas ruas, toco a liberdade
Meus versos, que se entregam ao vento...
È chama, sonho ardente, meus passos para eternidade.

A porta, esta aberta
Vamos, podes entrar...
Mate o poeta...
Mas as idéias, não irão se calar...

Porque poesia é como o vento...
Que faz a curva além do mar...
Sou poeta, sou revolta e tormento
Sou lágrima que se joga do olhar.

Meu terreiro
É de sonhos, sou criança, sou menino
Sou bandeira de amor e sou guerreiro
Sou andarilho, caminhando sem medo do desatino.

Meu hino é solidão
Minha fé é oração
É intensa a melodia de minha canção
É brasa de fênix, meu galardão.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ENFERMEIROS...

ENFERMEIROS.
(Para toda Equipe de Enfermagem do Hospital Central, Vitória, ES.)

O que é ser um enfermeiro?
Cuidar dos pacientes, dar remédios, fazer curativos, lidar com a biologia humana e a bioquímica dos remédios?
O que é ser um enfermeiro?

Faço-me esta pergunta durante o dia de hoje constantemente, e encontro a resposta durante os mais de cinqüenta dias que passei no hospital com minha Vó.
Ali, naquele hospital, enfermeiro é mais que uma função ou um cargo, vai além da estética funcional. O Enfermeiro é um ser especial, um ser humano, contido de suas alegrias e frustrações, sofrimento e dor, solidões e abraços, alegrias e tristezas; mas ali na curva da vida, ele se torna especial, ao esquecer de toda sua bagagem emocional, para cuidar e viver um pouco de outros seres humanos, capaz de sofrer outros sofrimentos, de ser parte de outras famílias, isto é uma prova de amor entre os seres humanos.

Isto é ser enfermeiro, não apenas como uma função, mas é ser um ser humano iluminado, capaz de nos cativar com carinho e amor.

Durante estes sessenta dias, eu vi sorrisos e vi lágrimas, eu vi abraços e solidões, eu vi pessoas gritarem pela vida e renascerem de novo, e vi pessoas fecharem os olhos e descansarem na paz eterna. O hospital de fato, é um ponto de reflexão, uma encruzilhada da vida. E o que poderia fazer de um hospital, um lugar especial, talvez seja os encontros e desencontros que ali se sucedem, talvez porque neste espaço, aprendemos a dialogar com a vida e com DEUS.

Quando chegamos no Hospital, vamos em busca da cura, mas muitas vezes encontramos o perdão.

Mas apenas procurar a cura de nosso corpo enquanto matéria é algo tão simplista. Pois de fato, o que importa é curar a doença ou o doente?

Talvez senão alcançarmos a cura espiritual, e caminharmos no mundo psico, jamais seremos curados. Durantes estes dias, ali entre sorrisos e lágrimas, abraços e uma saudade de quem talvez espiritualmente não esteja ali, eu aprendi a caminhar dentro de mim, caminhar pelos vales da emoção, enfrentei os meus medos e solidões, conversei com a vida, e o debate foi algo surreal, de tal forma, que por mais irreal que fosse, transformou minha realidade.

Isto tudo eu vivi ali, e passei a pensar sobre o cotidiano dos Enfermeiros, pessoas como eu, carregadas de suas emoções, mas talvez, devido ao sistema, não tenham tempo para caminhar dentro de seus corações. Talvez uma palavra, uma gratidão ou um ato de carinho. Podem os fazer perceber, o quanto eles são especiais.

E que estar ali jamais poder ser um motivo financeiro e profissional, mas um ato de honra ao se proporem doar um tempo de suas vidas para que outras pessoas possam lutar pela vida. Sim, os enfermeiros podem ser considerados, instrumentos divinos de DEUS. Talvez não estejam ali apenas para medicar com os remédios, mas estejam também para nos conceder um abraço e um aperto de mão, no momento em que a vida pode ser uma partida ou um reinício. Fato, é que todos nós somos crianças brincando neste teatro da existência.

Se eu pudesse dizer algo aos enfermeiros, eu diria, eu diria o quanto vocês são especiais, o quanto o sorriso de vocês é importante, ele cura muito mais que os remédios, pois o remédio cura a doença, mas não cura o doente. O remédio cura a dor do corpo físico, mas não cura o corpo espiritual e o corpo psico, o coração humano. Um sorriso, abraços, palavras, olhares, sorrisos e lágrimas, são capazes de curarem o espírito. Certo de que o tempo de nossas vidas é determinado por DEUS, e se tiver chegado a hora, nem remédios e nem os avanços da medicina, serão capazes de impedir a partida. Por isso, os remédios jamais proporcionaram a eternidade.

Mas o abraço, o sorriso, as palavras, ditas pelos enfermeiros, são eternos... Sãos capazes de ser a expressão do amor. E a expressão do amor só pode ser supremo e sincero, se for dom de DEUS.

Tudo isso eu vivenciei durante todos estes dias, tenho que dizer que todo o carinho e amor, que encontrei ali, renovaram a minha vida como humano mortal, e pude contemplar ali a presença de DEUS, nos procurando para um diálogo sincero, sim, foi este diálogo com DEUS sobre a vida e sim, porque não sobre todos ali no hospital, que renasceu em mim um novo ser.

Que DEUS abençoe e continue iluminando os enfermeiros, que eles encontrem a paz de espírito, e possam irradiar esta luz para todos os pacientes.

Eu continuo pela vida, na certeza, que se eu não caminhar dentro de mim, jamais poderei caminhar fora de mim. E que a beleza da vida, esta na simplicidade rara dos gestos de amor entre os seres humanos.

Por Luciano Guimarães de Freitas



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

UM SORRISO E UM OLHAR...

Um Sorriso e um Olhar. (C.P.)

Há dias, caminhadas nesta vida, em que nada precisamos senão de um olhar e um sorriso. Como se um olhar e um sorriso fossem mais que mil palavras, e neste dia, mesmo poucas palavras expressadas por um sorriso e um olhar, são capazes de no acender uma chama de sonhos, esperança e paz.

Tenho procurado palavras para expressar um sorriso, certo de que um belo sorriso e um lindo olhar são como notas e melodias de uma canção especial.
Uma canção que nos toca o coração e nos leva aos caminhos da emoção.

Um sorriso é capaz de contagiar-nos de alegria e paz, nos seduz de uma forma simples e rara. Pensar apenas que o silêncio de um olhar nos diz mais, é algo puramente pequeno diante das diversas possibilidades da composição da música. Um olhar é mais sincero que os lábios, é uma luz de nossa alma, é a expressão clara do coração.

Um olhar nos concede a esperança dos sonhos, nos faz desejar um momento único, mas eterno. Sãos os sonhos que movem nossos sentimentos mais secretos.

Sonhos é o desejo constante pela vida e a expressão rara de nosso coração e de nossos desejos. Utopia são os sonhos que nos parecem impossível aos olhos da realidade humana. Ser feliz é viver entre o sonho e a utopia, se satisfazer entre o palpável e o impalpável nos acordes do surreal. Sonhar é tão preciso como a fé, para que possamos caminhar na estrada da vida.

Olhar é uma fonte de luz e de sonhos.

E como tenho necessitado de um sorriso e de um olhar...

A vida beira ao precipício, no penhasco de minha solidão poética. No entanto, divinamente, um sorriso e um olhar surgem como luz em meio as trevas e como asas que em fazem voar pelos ares de uma canção especial e profunda.

Antes daquele sorriso e daquele olhar, eu era um ser comum preso a solidão de minha noite, era apenas um escritor e nada mais, retido em minha tristeza e cego em meu sofrimento.
Tristeza é a dor de não contemplar a vida, de não se resplandecer com um sorriso e não viajar pelas janelas de um olhar.

Nesta noite, cujo olho para o céu e vejo constelações, o brilho mais reluzente e inspirador, é de um olhar e do resplandecer de um sorriso, compostos por um ser especial, uma linda mulher, que aqui eu denomino de “lua”. Esta lua é capaz me fazer sorrir com seu sorriso, me abrasar de esperança com seu olhar. È de fato, um ser especial que contagia a todos com sua simplicidade de ser quem é, uma mulher que traz um lindo olhar e um lindo sorriso, capaz de irradiar paz e alegria para nós, outros seres. Nós, somos seres humanos, quando humanos, necessitamos um do outro, temos sede de um olhar e um sorriso. Quando desumanos, é quando deixamos de perceber a beleza rara e as palavras que diz um simples e belo olhar.

Ah, como eu necessito de um olhar e de um sorriso.
Por Luciano Guimarães de Freitas