A tão pouco,
O Sol lindo nascia...
E mesmo o tão pouco
Era imensa alegria.
Mas ali na esquina!?
Encruzilhadas...
Um conto sem conto, uma sina
e várias estradas.
A lágrima que acaricia
o rosto,
Ao que era alegria
perdeu-se o gosto.
Sou desacerto...
Eu me consumo...
E me perco...
Eu me queimo neste fumo.
É melodia sem canção
O climax
é carne seca,
sem tesão.
Os sonhos se vão
Se perdem as palavras.
O sonho se tornou ilusão
e bateu as suas asas.
A tristeza
que abraça...
É cobertor, que não aquece o frio
A dor que me enlaça
Me desgraça, num infinito vazio.
Eu caminho até a esquina
De nenhum lugar...
Ali, já não sou mais menina,
Sou noite sem luar.
A Quem me toma o corpo
Não toma minha alma
De mim leva tão pouco
Sou estrela, sem d'alva.
Sangra meu ventre
Estou sobre o lençol
Vamos, entre!
Estar tarde é sem sol.
É segunda a segunda
Podre este dinheiro
Carinhos, amor? Não vagabunda...!
Agora, rasteja rasteiro.
Sou menina
Na esquina da vida
Sou flor, sem amor...
E infinita ferida.
É sem azul este céu
O conto, é sem príncipe e cavalo
Eu não sou rapunzel...
Me toma, eu me calo.
Me calo... Me calo... Me calo...
Por Luciano Guimarães de Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Querido (as), é uma satisfação receber seu comentário, a sua participação é a prova de que de não existe o autor senão houver a obra, e não existe a obra senão houver o público apreciador e crítico desta Obra.
Obrigado pela partipação de todos vocês.
Se desejarem enviar alguma sugestão, deixo-vos meu e-mail a disposição: lgfprodcultural@gmail.com
Minhas sinceras considerações, meu carinho e gratidão.