APRESENTAÇÃO


Crônicas e poesias, inspirações de meu olhar sob o cotidiano, de autoria dos meus delírios confessos.

Meu olhar no reflexo da vida...

Boa leitura...

"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."

"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BRASA DE FÊNIX


A estrada é como o branco do papel
As minhas pegadas são palavras...
Rimas e estrofes, o meu véu...
Poesias minhas, são as mais sinceras lágrimas.

Meu grito é canção
Meu ideal é espada
Meu gemido é oração
Meu olhar é infinita serenata.

Somos notas de uma harmonia
Somos um louco compor
Coração de louca melodia...
Somos canhões, sou também uma flor.

Quero exalar aos quatro cantos
O perfume de minha poesia
Quero declamar meus desenganos
Minha chama de prazer e alegria.

Sou andarilho...
Sigo para lugar nenhum no meio do nada...
Não tenho rastros e nem trilhos...
Sou caminho, solidão a minha estrada.

Só tenho de companhia a lua...
Luz incandescente...
Meu verbo é palavra franca e nua
Meu coração é louco irreverente.

As pessoas, em teu júri profano
Julgam os que sonham, os nossos atos...
Mas, sem grito e gemido, eu me jogo no meu engano
Não sou ciência, não sou exato...Sem medo de meus desenganos...

Inconstante...
Sou revolta e guerra
Tenho a estrada, tenho-te estrela radiante
Alucinação é viver nesta facista terra.

É hipócrita este terreno...
De pregadores da moral...
É perigoso este suave veneno
De sua globalização global... desigualdade social!

Tua tese profana
Teu desigual porto, teu cais
Esta sociedade insana
Que divide o homem, em classes sociais.

Democracia?
Algo que não podemos abraçar...
É mais ilusório que minha poesia
Horizonte, que não se põe no mar.

Sim... somos loucos
Mas não é hipocrisia no abraço
Somos navegantes loucos
Verdade, é verbo talvez escasso.

Eu me jogo,sem medo de teu julgamento
Caminho pelas ruas, toco a liberdade
Meus versos, que se entregam ao vento...
È chama, sonho ardente, meus passos para eternidade.

A porta, esta aberta
Vamos, podes entrar...
Mate o poeta...
Mas as idéias, não irão se calar...

Porque poesia é como o vento...
Que faz a curva além do mar...
Sou poeta, sou revolta e tormento
Sou lágrima que se joga do olhar.

Meu terreiro
É de sonhos, sou criança, sou menino
Sou bandeira de amor e sou guerreiro
Sou andarilho, caminhando sem medo do desatino.

Meu hino é solidão
Minha fé é oração
É intensa a melodia de minha canção
É brasa de fênix, meu galardão.

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