APRESENTAÇÃO


Crônicas e poesias, inspirações de meu olhar sob o cotidiano, de autoria dos meus delírios confessos.

Meu olhar no reflexo da vida...

Boa leitura...

"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."

"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."

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domingo, 6 de maio de 2012

O SILÊNCIO DA LUA E O POETA QUE CHORA...


O SILÊNCIO DA LUA  E O POETA QUE CHORA.

"Uma viajem de meu delírios, pelos sentimentos do poeta. Um caminhar pelos delírios incessantes do poeta, que ama, chora, implora, e encontra nos versos o seu grito pela existência."

O que dizer?
Quando os pensamentos se calam
O peito, se põe sofrer
E as rosas já não exalam.

Estou em profunda solidão
Sedento de ouvir palavras
O que fazer quando o meu coração
Verte-se em lágrimas.

Eu necessido ter carinho
Ouvir a lua
Porque me deixaste tão sozinho
Com saudade sua.

O silêncio prende-nos em grilhões
E o medo, assaltou-me o olhar
Tenho tanto medo das desilões
Sem saber, onde lua, estás a brilhar.

Que não, no meu céu desta noite...

Estou sofrendo a dor de não saber mais o que dizer, de não ouvir alguém e de ver o sonho tornar-se desamor. Quando meu peito cravado pela desesperança, ordena que eu parta sem olhar para trás.
O meu drama é loucura dos que não me amam, ou daqueles que esquecem de meu verso...

O que fazer, quando a lua já não brilha e encontra no silêncio a certeza da distância e do que parece impossível.

Eu sou o sol, que já não brilha
E chora.
Sou o poeta que chora, e talvez caiu na armadilha
Que o iludio, sim, o poeta agora chora.

Chora o passo sofrido
Pela saudade de quem já não te fala
Chora o amor não correspondido
O poeta, chora, agora se cala.

As estradas ficaram tristes
E o silêncio prendeu-nos nos grilhões
A dor, que sofrer insiste
Somos talvez, sonhos e desilusões.

Eu estou voltando para o meu recanto
A solidão, que me protege em paz
Dizer, não sei se quero amar tanto
Não quero sofrer mais, a saudade de teu cais.

Porque toda saudade e o tempo
Que nos distância um dou outro
Não te ouvir, não te sentir, é tormento.

E sofrer assim, me deixa louco.

Ah, lua que brilhou outrora
No dia e noite que se passaram
Não vá, volte agora
Para o dia que a lua e o sol se amaram.

Eu ainda estou, na lua linda daquela noite, a esperar o carinho de alguém que espero, o que fui capaz de sentir pareceu-me eterno, mas me desespero por não saber aonde que meu espero, possa estar...

Sou o poeta, que chora, e não quer ir embora.
Aque sofre um sofrimento
Que o coração devora...
Por onde andas, óh ventos..
Ventos de carinho que viajaram as distâncias...
E tocaram a minha face.
òh amor que profetizou dias vindouros...
Será que foi apenas um disfarce,
que eras prata e não ouro.
Eu corro para o meu recanto de solidão, lá eu sofro, mas ninguêm verá que eu choro.
Corro para um lugar, de onde nunca deveria ter saído.
Onde só a solidão pode me proteger do que sinto, lá eu sou só, porém não conheço as garras da ilusão.
òh, lua, será que um dia me procura
Será que ainda me quer...
Será que o que sinto é loucura...
Onde andas lua mulher?


Por Luciano Guimarães de Freitas
Poeta, cineclubista.