Crônicas e poesias - Por Luciano Guimarães de Freitas / lucianoprodcultural@gmail.com
APRESENTAÇÃO
Meu olhar no reflexo da vida...
Boa leitura...
"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."
"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."
Pesquisar este blog
terça-feira, 29 de maio de 2012
Delírios do Cotidiano: O MOMENTO DA PARTIDA...
Delírios do Cotidiano: O MOMENTO DA PARTIDA...: O MOMENTO DA PARTIDA... (dedicado aos amigos, à família e a todo movimento cineclubista capixaba) É madrugada do dia 30 de mai...
O MOMENTO DA PARTIDA...
O
MOMENTO DA PARTIDA...
(dedicado aos amigos, à família e a todo movimento cineclubista capixaba)
(dedicado aos amigos, à família e a todo movimento cineclubista capixaba)
É
madrugada do dia 30 de maio de 2012, eu aqui encontro com o mais sincero de mim
quando já não imagem mais bela do que a paisagem de meus sonhos que reluzem no
brilho de meus olhos. Hoje, é um momento tão meu contido de uma solidão tão
bela.
Estou
na contagem regressiva aguardando o raiar do dia que se aproxima, quando
novamente tomarei a estrada adiante de meus passos na busca incansável pelo
horizonte dos dias vindouros. Na busca incessante pelo melhor de mim e a
construção da paz no meu peito, certo eu, que o sentimento que me conduz e
faz-me incessante no lapidar de meus dias, é justamente o que me perturba e os
questionamentos ou dúvidas que permeiam minha mente trovejante.
Já
faz algum tempo, que estou por aqui, regenerando das feridas de meus passos e
reconstruindo um novo olhar diante do reflexo de minha face que antes chorava e
agora está a sorrir. Deixo tão logo a capital de Vitória, e sigo para o
interior, um pequeno Município chamado por Águia Branca, no noroeste capixaba.
Cidadezinha
incomum, colonizada as margens do Rio São José, inicialmente pelos imigrantes
poloneses. O que dizer? Em um tempo de minha adolescência, fui adotado por
Águia Branca, onde mesmo não tendo crescido na infância pelos teus solos, vivi
bons momentos de minha vida por quase uma década, no fase saudosa de minha
adolescência.
O
que dizer? Confesso que nos últimos anos me perdi no palco da vida, silenciei
algumas de minhas falas na trama da existência, sofri com a solidão de ter me
abandonado no frio de um vazio tão meu. No entanto, como um guerreiro ressurgi
diante do levante de minha alma poeta que inspirou-se no poema mais intenso
para seguir um caminho no mais profundo do coração...
No
coração tenho descoberto as mais belas paisagens e os mais intensos caminhos
por onde ousei caminhar. Não envergonho do que eu fui, do que fui tive apenas
medo. Hoje me orgulho do eu sou e sonho com o melhor de mim.
Agora
que tomo a estrada novamente, trago ainda maior a minha garra e vontade, meu
olhar diante da imagem em movimento, é um filme cujo eu sou o autor de minha
história, inspirado a luz do Criador.
Se
levar, levo minha poesia, alguns bons filmes e bons livros. Se levar, levo
comigo meu coração cineclubista, na luta incessante pelo acesso ao cinema na
expressão mais popular da arte. O cinema como formação não só do público, mas
na formação e desenvolvimento para além do ser humano. Sim, a construção de uma
sociedade justa e a possibilidade da dignidade de vida para todos. Pela
formação de uma juventude mais crítica, mais participativa no desenvolvimento
humano, cultural e social.
Ah
se levar, levo a saudade dos amigos que me foram alicerces no meu recomeço na
escada da vida. Dos tantos outros que
surgiram ao passo pelos degraus e àqueles que incentivaram mesmo aos gritos
distantes. Certo eu, de que apenas estou começando... Há muita estrada para
seguir ainda. Que o cair seja para o aprendizado e o levantar para o meu
crescimento.
“Serei sempre o eterno menino correndo pela estrada da vida...
Seguindo sempre”...
O
vento entra pela porta da sala
Talvez a solidão pedindo passagem...
Talvez a solidão pedindo passagem...
No
chão, está pronta a minha mala,
Esperado,
o momento da viagem.
Tomo
os ares...
Dos ventos de minha alegria
Despedindo daqui e dos bares
Com a mais sincera e simples poesia.
Dos ventos de minha alegria
Despedindo daqui e dos bares
Com a mais sincera e simples poesia.
Se
eu levo, levo a saudade
Do porto, do mar...
Levo os momentos de amizade...
Do porto, do mar...
Levo os momentos de amizade...
Das
belas paisagens no reflexo de meu olhar.
Tomo
a estrada...
Sem medo do destino,
Sem medo do destino,
Vou
cantando as serenatas
De
um eterno menino.
As
lágrimas que toma meu olhar
São
de minha mãezinha e do seu carinho
Ela
olhando pela janela, não consegue nem falar...
Mas ela compreende que tenho de seguir o meu caminho.
Mas ela compreende que tenho de seguir o meu caminho.
Meu
pai, que me ensinou a poetizar
Esconde os seus olhos, mas sei que estás a chorar...
Cabeça erguida... Sinceridade no olhar,
Esconde os seus olhos, mas sei que estás a chorar...
Cabeça erguida... Sinceridade no olhar,
Sei
que lá dentro do seu quarto, por mim estás a orar.
Os
laços de amizade
E
o amor de nossos pais...
São
laços de eterna saudade...
Sentimentos
que não esqueço jamais.
Se
sigo agora,
Espero
voltar...
Parto
ao raiar na aurora
E na lua cheia, hei de voltar.
E na lua cheia, hei de voltar.
Virei
declamando a minha poesia
Com a certeza de cumprida minha missão...
Com a certeza de cumprida minha missão...
Voltarei
com a mesma alegria...
Deste dia que eu parto, seguindo a estrela guia de meu coração.
Deste dia que eu parto, seguindo a estrela guia de meu coração.
“O sonho apenas será utopia,
quando deixarmos de acreditar.”
Por Luciano Guimarães de Freitas
Poeta, Cineclubista, Sonhador...
Poeta, Cineclubista, Sonhador...
domingo, 6 de maio de 2012
O SILÊNCIO DA LUA E O POETA QUE CHORA...
O SILÊNCIO DA LUA E O POETA QUE CHORA.
"Uma viajem de meu delírios, pelos sentimentos do poeta. Um caminhar pelos delírios incessantes do poeta, que ama, chora, implora, e encontra nos versos o seu grito pela existência."
O que dizer?
Quando os pensamentos se calam
O peito, se põe sofrer
E as rosas já não exalam.
Estou em profunda solidão
Sedento de ouvir palavras
O que fazer quando o meu coração
Verte-se em lágrimas.
Eu necessido ter carinho
Ouvir a lua
Porque me deixaste tão sozinho
Com saudade sua.
O silêncio prende-nos em grilhões
E o medo, assaltou-me o olhar
Tenho tanto medo das desilões
Sem saber, onde lua, estás a brilhar.
Que não, no meu céu desta noite...
Estou sofrendo a dor de não saber mais o que dizer, de não ouvir alguém e de ver o sonho tornar-se desamor. Quando meu peito cravado pela desesperança, ordena que eu parta sem olhar para trás.
O meu drama é loucura dos que não me amam, ou daqueles que esquecem de meu verso...
O que fazer, quando a lua já não brilha e encontra no silêncio a certeza da distância e do que parece impossível.
Eu sou o sol, que já não brilha
E chora.
Sou o poeta que chora, e talvez caiu na armadilha
Que o iludio, sim, o poeta agora chora.
Chora o passo sofrido
Pela saudade de quem já não te fala
Chora o amor não correspondido
O poeta, chora, agora se cala.
As estradas ficaram tristes
E o silêncio prendeu-nos nos grilhões
A dor, que sofrer insiste
Somos talvez, sonhos e desilusões.
Eu estou voltando para o meu recanto
A solidão, que me protege em paz
Dizer, não sei se quero amar tanto
Não quero sofrer mais, a saudade de teu cais.
Porque toda saudade e o tempo
Que nos distância um dou outro
Não te ouvir, não te sentir, é tormento.
E sofrer assim, me deixa louco.
Ah, lua que brilhou outrora
No dia e noite que se passaram
Não vá, volte agora
Para o dia que a lua e o sol se amaram.
Eu ainda estou, na lua linda daquela noite, a esperar o carinho de alguém que espero, o que fui capaz de sentir pareceu-me eterno, mas me desespero por não saber aonde que meu espero, possa estar...
Sou o poeta, que chora, e não quer ir embora.
Aque sofre um sofrimento
Que o coração devora...
Por onde andas, óh ventos..
Ventos de carinho que viajaram as distâncias...
E tocaram a minha face.
òh amor que profetizou dias vindouros...
Será que foi apenas um disfarce,
que eras prata e não ouro.
Eu corro para o meu recanto de solidão, lá eu sofro, mas ninguêm verá que eu choro.
Corro para um lugar, de onde nunca deveria ter saído.
Onde só a solidão pode me proteger do que sinto, lá eu sou só, porém não conheço as garras da ilusão.
òh, lua, será que um dia me procura
Será que ainda me quer...
Será que o que sinto é loucura...
Onde andas lua mulher?
Por Luciano Guimarães de Freitas
Poeta, cineclubista.
sábado, 5 de maio de 2012
Delírios do Cotidiano: PENSAMENTOS DISTANTES...
Delírios do Cotidiano: PENSAMENTOS DISTANTES...: PENSAMENTOS DISTANTES. "Os versos são o caminho mais viável, onde o poeta encontra os ventos de seus sentimentos, e o perfume de seu ...
Delírios do Cotidiano: PENSAMENTOS DISTANTES...
Delírios do Cotidiano: PENSAMENTOS DISTANTES...: PENSAMENTOS DISTANTES. "Os versos são o caminho mais viável, onde o poeta encontra os ventos de seus sentimentos, e o perfume de seu ...
PENSAMENTOS DISTANTES...
PENSAMENTOS DISTANTES.
"Os versos são o caminho mais viável, onde o poeta encontra os ventos de seus sentimentos, e o perfume de seu coração e exalar pelos quatro cantos o que o poeta é capaz de sentir."
Quando a noite persegue os meus pensamentos, sou contido por infinita saudade e um desejo incessante de sair correndo por ai, nesta estrada da vida.
Os pensamentos vagueiam distante em busca de um refúgio, sou tal como o poeta recolhido em sua solidão, possuído da esperança em busca de um olhar. O poeta fecha os olhos sedentos dos desejos mais secretos, seu imaginário encontra o suave toque de mãos que lhe corre a face, quando o coração bate acelerado e ele perde o controle dos sentimentos. Ela, mulher de seus delírios, se entrega ao teu abraço no calor de um abraço.
Eu, tal como o poeta, vagueio pela vida em busca de sonhos. Sonho com o carinho de uma mão a correr por minha face, do calor de um abraço que me queime o corpo, e das carícias de lábios que me beijem ardentemente.
São pensamentos que tomam a minha solidão, quando perco-me encoberto pelo véu enegrecido da noite, perco-me em uma solidão tão minha.
Sou sedento de amor, tenho incessantes desejos de amar eternamente.
Quando acende a luz de meu olhar
Disfarço a solidão de minha face
No peito, a chama de um sonhar
Minha poesia de amor, sem disfarce.
Eu quero o carinho de uma mão
E o beijo eterno em poesia
Quero-te , mulher de minha ilusão
No calor de teu corpo, para eternidade de meus dias.
Tenho sido tão só
E nossa distância é como a lua
Que paquera com o sol...
A lua,
A lua que ilumina meu sono
A boca sua
Que me assalta os sonhos...
Eu sou assim, tão intenso...
Meus delírios vagueiam pelos ventos
Sob o clarear de um lindo luar
Caminham distantes os meus pensamentos
Em busca de um lindo olhar.
Seria que eu pudesse ao menos sonhar
E ter , você mulher, em meus delírios
Nos encontraríamos eternamente além do mar,
E nos campos perfumados pelos lírios...
Poderíamos, docemente nos amar...
Triste, é ter tão somente a minha solidão
E pensar na impossibilidade de meus pensamentos
Ter-te tão somente na minha ilusão
É conviver tão apenas, com os meus tormentos.
Eu morro a cada dia, morro de desamor.
Pelo desamor do que eu sonho ser quase que impossível.
Somos apenas distantes pensamentos
Lábios silenciados, e teu olhar, rara beleza
Somos delírios e ventos...
De um beijo impossível, e de minha eterna tristeza.
Somos apenas pensamentos distantes.
Você mulher de meus delírios...
"Quando a noite vaguei os meus sonhos impossíveis e a luz brilha no céu, eu corro entre as estrelas e caminho entre as constelações, um eterno poeta em busca do brilho intenso da paixão."
"Tenho ao menos os meus versos, nele, eu encontro o amor, a alegria e a tristeza. Neles eu sou uma solidão tão somente minha."
Por Luciano Guimarães de Freitas
Cineclubista, poeta.
05 de maio de 2012 - Vitória - ES
Assinar:
Postagens (Atom)