São os sonhos
que me encantam,
e muitas vezes, a pequenez de minha fé que desencanta...
Mas eu preciso acreditar,
que os sonhos existem.
É no desabrochar da flor
No beijo da abelha em busca de mel
Que vejo a pureza das coisas, que sinto o amor
E que acredito, as estrelas continuam a brilhar no meu céu,
mesmo diante de minha dor
Minha dor!
Parece-me insuportável...
Minha sede de amor,
insaciável.
Mas os sonhos me inspiram...
São maiores que minha dor.
Esta dor é loucura
Mas sou soldado
de imensa bravura,
E não me dou por derrotado
Por loucura e dor alguma.
Meus sonhos, são canções
Poemas infinitos...
Rompem todos os grilhões!
São ousados e destemidos.
Minha mente
Como minha idéias,
É espada afiada e crescente
numa delirante odisséia.
E nesta locura tão bela
A minha pintura, no branco de tela:
é lápis, caneta e papel.
Que desenham em palavras,
os meus sonhos e o meu céu.
Nesta loucura,
minha odisséia.
Dizes que são loucuras!
As minhas idéias?
Mas vivo minha lucidez
Estou mais lúcido do que ainda!
Enquanto a insensatez não se finda.
Estou mais lúcido do que nunca...
Eu sou guerreiro irreverente
Bandeira hasteada!
Na velocidade de minha mente
Batalhas, lutas e também infinitas serenatas.
Ah, como é bela a loucura
Loucos?
Foram poucos
que tiveram a ousadia e bravura...
Poucos, tiveram a coragem de tentar.
Ah, não há vitória maior
que a derrota do medo,
e meu maior segredo:
são os sonhos que me movem.