JOVEM ESPERANÇA...
Ah, quando corro pelas ruas
Eu te vejo criança menina
Tuas faces nuas
E a crueldade de nossas esquinas.
Tuas faces nuas
E a crueldade de nossas esquinas.
Ah, quando pranteio incessante pela esperança
Meu pranto é por ti, que segue sem nome
Que morres ainda tão criança
Por conta da miséria e da fome.
Que morres ainda tão criança
Por conta da miséria e da fome.
Eu não sei mesmo qual atitude...
Se culpo a vida, se culpo o vício
Já não suporto mais ver a juventude
Executada por mais um homicídio.
Executada por mais um homicídio.
Qual como o olhar cerrado
Pelo frio de um corpo que jaz
Um olhar sem sonhos, e lábios calados...
Que já não sofre ou ama, mas dorme eternamente, por favor, violência nunca mais... Eu quero é amor e quero paz.
Pelo frio de um corpo que jaz
Um olhar sem sonhos, e lábios calados...
Que já não sofre ou ama, mas dorme eternamente, por favor, violência nunca mais... Eu quero é amor e quero paz.
Eu preciso ver crescer a criança...
Ver o jovem sonhar
Ter de novo uma só esperança
Do ser humano aprender a amar...
Ter de novo uma só esperança
Do ser humano aprender a amar...
Termos mais paz no coração
E sermos um povo
Paz na melodia, felicidade na canção.
E sermos um povo
Paz na melodia, felicidade na canção.
Juventude vem para luta de novo.
Só contigo, não será em vão...
Por Luciano Guimarães de Freitas
Poeta, cineclubista, eterno sonhador.