DOIS CAMINHOS.
As palavras que não disse
Ardem no meu peito
Se escondem no recôndido de minha solidão
Meu corpo sangra, mas alma vive
A vida morre aos poucos, mas o coração ainda bate.
Você foi a virgem que esperei
Eu fui teu homem primeiro
Aindas és o sonho que sonhei
Mas não serei mais teu último HOMEM.
Nossos túmulos serão separados
Nossa cova, distantes
Nosso mundos, dois lados
Dois imensos acasos instantes.
Nosso amor
É como o óbvio de "Nelson Rodrigues"
Nosso amor, único
E duas distintas cruzes...
E o óbvio: duas pontas de nosso nariz.
Bocas que nunca mais se beijam
E amor, que nunca mais se ama...
Corpos que já não mais se entregam.
Nosso corpo entrelaçado
por nossas pernas...
São corpos sozinhos
São saudades eternas,
carinhos e espinhos...
Nosso amor é um passo
Duas pontas de um laço
E uma encruzilhada de caminhos...
VAI-TE EM PAZ...
Por Luciano Guimarães de Freitas
Olá Luciano, pude ver o sentimento que tem pela pessoa à quem escreveu nessas palavras. Acredito que você tem seguir seu caminho na literatura e na arte pois é inerente em sua alma.
ResponderExcluirParabens por suas expressões e coragem descritas nas palavras.
Judivan Lima