APRESENTAÇÃO


Crônicas e poesias, inspirações de meu olhar sob o cotidiano, de autoria dos meus delírios confessos.

Meu olhar no reflexo da vida...

Boa leitura...

"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."

"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

RUA DA AMARGURA

A rua da amargura
é uma canção sem melodia
Uma loucura
tão vadia, e às vezes tão linda e vazia.

Na rua da amargura
Tem vazio que é calçada
tem noite fria, que é sem ternura,
pela madrugada.

Rei, só foi Jesus
Que por nossos pecados
morreu na cruz.
Veio ao mundo,
e para ser mais que nobre
veio aos pobres...
Um ser de inigualável ternura
Que nos abraçou, nestas ruas de amargura.

Nesta rua,
que é tão minha
A lua é cheia e tão nua...
Como é linda, e é tão somente minha , esta lua.

Rua da amargura...

No parapeito
e na calçada...
Tudo é e não é preconceito,
um nada e um tudo, sem conto de fada...
Contudo, há mãos que se apertam
nesta rua pela madrugada.

Nesta rua da amargura
entrepassa pelos meus dedos os ventos
Sem brandura e sem ternura
Minha dor, meu grito e meus esquecimentos.

Na rua da armagura
Sinto mais o tocar do vento
Nesta rua de tanta amargura
são velozes meus pensamentos
E irreverente minha loucura.

A rua da amargura...

É tão minha,
esta rua.
Quanto a imensa saudade sua.

Pois desta rua
foste você, anjo de luz
A minha lua...
o luar que me conduz.

E me deste, um arco-íris de intensas cores
E "eu", nesta rua da armagura...
Lhe dei apenas lágrimas e dores.

Quando zombavam,
me beijava...
Quando me apedrejavam,
me abraçava.
Eu endoidecia
nesta rua de amargura,
e ainda louco, tu me acaricia,
com tua fé e brandura.

E agora nesta rua,
Tão sinsera e nua.
Que nem é tão minha,
esta rua da amargura...
Nesta rua...
Eu que já nem clamo
Peço perdão
Pois descobri que a te amo
E só tu, me amaste de coração.

Por Luciano Guimarães de Freitas

Um comentário:

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