APRESENTAÇÃO


Crônicas e poesias, inspirações de meu olhar sob o cotidiano, de autoria dos meus delírios confessos.

Meu olhar no reflexo da vida...

Boa leitura...

"Nada sou, senão passos nesta estrada da vida. Me banho no rio da vida, onde curo minhas intensas feridas. Eu canto a vida com muito encanto, sem medo do desencanto, eu vivo a vida e viver eu amo tanto... Sou um desencontro de acasos enganos."

"No compor do universo, sou apenas mais uma melodia, sou autoria de um compositor supremo... DEUS."

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

QUERO SER LOUCO.


QUERO SER LOUCO.

Eu me encontro aqui pensando na vida, assistindo depoimentos de pessoas que foram tão guerreiras nesta vida quanto eu tenho sido um caminhante nesta estrada de flores e espinhos.

Andei por desertos da vida em busca de oásis, chorei as lágrimas de um jovem em busca de seus sonhos, lutando contra seus medos e frustrações, nesta estrada eu vi pessoas que amei partir e deixar o vazio infinito do calor da companhia de pessoas que foram à inspiração da mais linda melodia na canção da vida.

Quantas vezes eu me senti tão só, cortado pela lâmina da dor e sofrendo o desespero de ainda ser uma criança e não saber muito o sentido das coisas e dos caminhos diante dos passos de um eterno menino. Outras tantas, a solidão foi a oração de minha alma que em silêncio recitava a poesia de meu coração poeta.

Eu nunca falei de flores, mas sempre desejei ser um jardineiro no jardim da existência, cuidando das flores que exalam o amor e a paz, o sonho de um mundo melhor para se viver.

A vida tem sido um aprendizado constante, eu tenho crescido e visto o mundo girar e vejo a estrada dos dias passarem diante de meus passos. Tenho aprendido a recomeçar, e muitas vezes eu tenho recomeçado tudo do zero.

Eu fui o menino construindo um castelo de areia na praia, quando a vida foi o homem destrutivo e insensível passando por cima e destruindo os castelos de areia de meus sonhos.

Eu me pergunto o porquê que as pessoas que amamos partem um dia e nos deixam tão a mercê da palavra amiga e da mão que acaricia o rosto e enxuga as lágrimas. Eu olho para os caminhos da minha infância, e sinto vontade de retornar, e não ter aprendido sobre a loucura insana da vida. Hoje queria ser um louco e não ter a realidade do mundo.

Eu quero ser louco
E viver sorrindo
Quero saber da vida, muito pouco
E viver partindo.



Quero partir para qualquer lugar
Ir andando pela rua
Quero morar no horizonte além do mar
Viver no mundo da lua.

(Não pensar na casa que fica...
E Na porta que fecha...
No cachorro que late
E nem na televisão que exibe ilusões...)

Se levar, levo apenas o perfume dos lírios
E as poesias de meus versos
Levo a intensidade de meus delírios
E meu desejo insano e confesso.

Não ser parte desta sociedade de animais
Viver mais pelo coração
Não ser a divisão destas classes sociais
E não ser a hipocrisia da nossa ilusão.

Quero partir para qualquer lugar
Ser sempre uma eterna criança
Ter um intenso brilho no olhar
E nunca perder a esperança.

Eu quero demais esta loucura
De viver andando pela lua
Andar sem armadura
E tocar minha pele nua.

Não ter medo de chorar
Ter estradas para correr
E poder cantarolar
A insana e lúcida doçura de viver.

Por Luciano Guimarães de Freitas
Poeta, Cineclubista.

MSN: lgf_poeta@hotmail.com
E-mail: lucianoprodcultural@gmail.com

4 comentários:

  1. É bom ser poeta, mas com restrições. Não mergulhar para não se afogar nos sonhos.

    Que bom que você sabe escrever, assim fica bem claro que também gosta de ler.

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  2. Blog maravilhoso, vi ele no facebook da univen ... Cada palavra eu me identifiquei, parabeens!

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  3. lindo poema. quanta liberdade. agora vejo que vc esta realmente bem. bjs mel

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  4. Alguns acham que me conhecem bem e que entendem como eu me sinto.
    Não sabem de nada.
    Das noites que passo em claro, aguardando o retorno da minha sensatez.
    Dos passos largos que dou, em busca do mais sublime ápice carnal.
    Enquanto ela derrete, aquecida pelo calor do fogo.
    Estalando, abrindo uma cortina de fumaça, envolvendo o meu cérebro, dominando meus neurônios um a um e levando consigo um rastro desastroso de ilusões, viagens solitárias, falcatruas e patifarias.
    De algumas até me lembro bem...
    De outras, por mais que eu tente, não consigo esquecer.
    Em meio à tudo, minha vã consciência me presenteia com canções inéditas ecoando em meu pensamento.
    Canções inéditas que um dia, quem sabe:
    Irei compor e compartilhar.
    A voz, só eu sou capaz de ouvir e compreender.
    Eu e meu fiel escudeiro:
    O silêncio.
    Mas, ninguém sabe de nada.


    Parabéns, Luciano! Belo escrito.

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